sexta-feira, 7 de agosto de 2009

twitter


Brian Jones é foda, essa foto era nova pra mim, pus junto com The Kinks, Who, Rolling Stones e umas flores no meu fundo do twitter. Que aliás, é esse aqui:

www.twitter.com/nadasei

WE ARE, WE ARE, WE ARE THE MODS
Vou começar a escrever um livro sobre um maluco que toca blues em um bar subterrêneo até que algo acontece com ele, muito foda. Vai ser o melhor livro beatnik fora da época beatnik haha

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Um dia, os homens da terra decidiram emoldurar o mundo. Chegaram à conclusão de que uma obra de arte tão linda – embora viva- deveria ter um adorno apropriado. Muitos (do povo, é claro) foram contra, mas sempre houve rebeldes no mundo, então quem ligava? Estava decidido: O mundo ganharia uma bela moldura.

- Devemos fazer uma moldura de flores! – Certo ministro disse.

- Elas murchariam e precisariam de reparo constante.

- Que tal de bronze?

- Com o tempo escureceria e precisaríamos de polidores tão grandes quanto tanques de guerra.

O debate foi de tornando fervoroso, líderes do mundo todo tentando escolher o material do qual seria feita a grande moldura. Dias se passaram até a conclusão:

- Faremos de madeira, como nas grandes pinturas. Será polida e lustrosa, dos mais variados tipos. Ficará em um lugar tão alto que cupim algum a alcançará.

E então todos se mobilizaram. Em cada país, todo tipo de madeira foi recolhida, de todos os tipos, cores e texturas. Cada um competindo, em silêncio, para ver quem conseguia mais toras de madeira para a grande construção. Meses se passaram até a grande inauguração. Enfim, estava pronta. O mundo parou para contemplar o grande feito. Silêncio. O peito cheio de orgulho dos governantes, cada um pensando que era mais importante que o outro. Até que um senhor, já de bastante idade, interrompeu o silêncio e disse:

- Vocês quiseram emoldurar uma grande obra de arte viva. Mas vejam só, o que fizeram. Destruíram todas as árvores do mundo, e o que sobrou? Uma arte extinta, uma obra de natureza morta, sem cor ou luz. A vida por aqui acabou. O sol não bate aqui como antes, tudo o que sobrou foram essas verdes folhas que agora se sustentam caídas, sobre o chão, sem os galhos que as fortaleciam antes. Em breve, estarão marrons e sem vida ou cor, assim como todo o resto. Vejam o que fizeram, vejam! – e o pobre ancião pôs-se a chorar. O resto do povo começou a gritar e a se rebelar, concordando com o velho. Um dos grandes políticos, sem reação diante de tal polêmica, disse:

- Pois – respirou fundo – vejo que muitos de vocês não gostaram de nossa grande obra. Mas vejam só, a arte, agora, são vocês, meu povo! Sintam-se lisonjeados!

- Não somos o seu povo, somos o povo do mundo. Mundo agora que morreu e está povoado de tristeza, então como viveremos? Vocês não são donos do mundo.

Num gesto de rebelião, as pessoas da Terra foram em direção aos grandes pássaros, que, sem mais onde pousar, estavam cansados. Mas o povo, indignado, a fim de dar um fim desse absurdo, montaram nos pássaros, os grandes pássaros, e voaram até o ponto mais alto, onde podiam alcançar a gigante moldura. Lá de baixo, os governantes estavam atônitos. Sem saber o que fazer, ficaram parados, olhando para o céu. Uma chuva torrencial de pregos começou a cair. E antes que pudessem correr, ou quem sabe se arrepender, o pesado céu de madeira caiu sobre eles. O mundo agora estava forrado pela grande obra dos falsos grandes homens. O sol pôde bater novamente pelas faces da terra e a vida recomeçou. Mais uma vez.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Eu lembro bem da primeira vez que a realidade me deu um tapa na cara.

Era uma casa de praia, mais precisamente em Rio das Ostras. A casa era grande, porém simples, com um jardim de cajueiros que tinham galhos que pareciam ter sido feitos pra crianças subirem. Meu pai chegou até a fazer uma espécie de casa na árvore, que consistia em uma tábua de um metro quadrado apoiada nos galhos e um balanço pendurado. Eu e minha prima passávamos o dia lá, catando cajus e balançando uma a outra.O interior da casa não era nada espetacular, mas era grande, e para crianças, espaço para correr importa mais que um bom sofá. A sala tinha um TV da qual não me recordo bem, mas sei que estava apoida em um pequeno móvel cuja porta tinha uma fechadura bem pequenininha mesmo.

Pois então, como toda criança fantasiosa, eu e minha prima cismamos que o móvel era mágico. E iríamos provar. Colocamos uns paninhos coloridos dentro, junto com nossos bichinhos de brinquedo. Eu tinha um elefante azul e mais um, ela tinha uns três. Todos juntos lá dentro, trancamos aquele móvel com farelos causados por cupins dentro, e esperamos. Tudo o que nos separava daquele mundo mágico era uma portinha e uma fechadura bem pequenininha mesmo.

Começamos a falar e devanear sobre o que estava acontecendo lá dentro. Era como se estivéssemos vendo o recheio de bolinhas de isopor se tornarem carne e ossos, os dentes de algodão do meu elefante se tornarem de marfim, e todos começarem a rugir, gritar, mugir. Encostamos nosso ouvido na portinha. Com uma fechadura bem pequenininha mesmo, e a chave na minha mão.

Imaginamos que estavam começando a ficar com medo da escuridão, e que estivessem brigando por um cantinho naquele espaço abafado. Ficamos com pena, e abrimos a portinha.

E lá estavam os cinco bichinhos, do jeito que deixamos lá, exatamente iguais. Decepção. E se eles voltaram a ficar assim porque sabiam que iríamos vê-los? Talvez não. Nós sabíamos que nada iria acontecer, mas ao mesmo tempo, esperávamos que sim, tanto que acabamos acreditando.
Lembro que deixamos os bichinhos de lado e fomos tentar catar cajus em galhos mais altos. Pelo o menos se pode fazer suco com eles.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

"A história da minha vida" por Homem Bronha

Eu poderia estar em um lugar bem melhor agora, sabe? É uma puta de uma escrotice deixarem a gente apodrecer nesses cubículos. Não sei porque pirocas chamam isso de escritório, porra. Tem uma mesa e um monitor quebrado uma porrada de papéis em cima da mesa e eu, sentado. Não sei quantas vezes já bati a cabeça na parede daqui de tão pequena que essa birosca é. Já tomei muitos esporros também. Tô meio que fodido, sabe? Só to aqui porque meu tio é tipo assim o dono desse lugar. E ele também já ta perdendo a fé.

Eu nasci até que bonitinho, uma porrinha adorável mesmo, não sei como. Meu pai era um doente miserável, depois que ele morreu meu tio catou a minha mãe e nasceu meu irmão-primo. Prirmão. Sei lá. É uma coisa confusa pra caralho, mas foda-se porque eu nem falo com ele mesmo. Fica lá jogando videogame o dia todo o capetinha. Deixa ele, depois ele se fode sozinho e eu que vou rir. Bem, se eu continuar assim não vou rir não. Nem sei se vou estar lá pra ver aquele merdinha crescer.

Aí a minha mãe só deu atenção praquele projeto de gente, não que eu fosse grande coisa, mas com certeza eu era melhor que ele. Mas é outra geração, deixa quieto. Esses idiotas acreditam em palhaços de peruca vermelha e se envenenam, o que que eu posso fazer? Nada. E é isso que eu venho fazendo esse tempo todo, não trampo, não como, não estudo, não trepo, não faço porra nenhuma. É bem deprimente quando se para pra pensar. Ah, mas quem pensa?

Na escola eu até que não era mau garoto não. Só me revoltei quando um menino derrubou a minha bandeja na cantina, dei um chute no saco e uma dedada no olho dele. Antes fosse em outro lugar. Suspensão de três dias, minha mãe tava pouco se fodendo, então foi adiantamento de férias. Acho que todo mundo sempre facilitou as coisas pra mim. Me guiaram para o caminho da vagabundagem.

Fui expulso da escola depois de um tempo, fui parar numa escola de freiras decidi ser legal com elas. Mas não dava. Só de pensar que aquelas velhas sangravam todo mês daquelas bocetas pelancudas me fazia rir. Não dava pra levar a sério esse papo de Jesus, Maria e tal. Nunca deu, não colou. Aqueles padres também eram uns grandes idiotas, não que eles fossem pederastas nem nada, mas até que eu queria que fossem, só pra eu ter um motivo legalizado para chutar as bolas daqueles viados. Mas essa época passou rápido, descobri que era indolor e eficiente matar aulas. Daí eu fiz meus grandes amigos.

Foi por pouco tempo também. Tudo foi e está sendo por pouco tempo. Peguei algumas garotas quando tava com aqueles vagabundos, mas nada mais. Saíamos pra beber e tal, mas nunca conversamos. Nessa época eu lembro que eu tava querendo me apaixonar. E aconteceu, cara.

Era uma putinha adorável que morava ao lado, só passei a reparar depois da minha primeira foda. Eu não era um grande punheteiro sardento antes não, só depois que larguei a escola. Sempre que eu via a garota ia lá socar uma bronha. Eu chamava aquilo de amor. Hoje chamo de puta sacanagem, cara. Uma vez roubei um vestido dela e esporrei o troço todo, deixei na porta de casa dela, tinha que ver a algazarra que deu. E eu ri da desgraça na piranha, os pais já estavam desconfiando que ela dava pra meio mundo, um pouco de esperma não seria tão traumatizante. Não fiquei com pena, ri até chorar daquela garota, e descobri que era um sádico. Um filhinho da puta sádico.

Acho que depois dela nunca mais senti que nenhuma garota era especial, sabe? Pra mim nenhuma é, são todas iguais. Elas querem ser iguais, no fim das contas. Senão não liam uma porra duma revista pra ficar igual às amigas, e isso tudo pra quê? Pra dar pra caras que tão cagando e andando, literalmente. Voltam pra casa e põem o pijaminha, são crianças. Mas fazer o quê, as mais velhas comíveis tão na onda do dinheiro. Deixa elas.

Meu chefe vem vindo.

[homem bronha agora está offline]

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Belicistas

Começou a correr. Não sabia para onde nem porque, simplesmente começou a correr. Assim, do nada. Nem lembrava para onde estava indo antes. Não sabia o que viria depois. Mas não estava pensando nisso, aliás, não estava pensando em nada.

Reparou que os seus sapatos estavam fazendo um barulho estrondoso, toc toc toc toc, mas o caminhão de lixo estava absolutamente silencioso. Assim como todos à sua volta. O mundo havia ficado mudo, se tornado preto e branco. Era apenas ela, correndo, com sua saia de trabalho até o joelho e meias finas. Os cabelos não estavam mais minuciosamente presos, o movimento constante havia feito com que eles se soltassem. Se libertassem, talvez. Ficavam presos apenas naquele infernal período de trabalho, conseqüentemente nas falsas e curtas pausas para o almoço, quando comia qualquer coisa embalada a vácuo e industrializada. Não sabia quanto tempo fazia desde a última vez que comeu arroz de verdade. Talvez por isso fosse tão magra.

Seu corpo delgado continuava a correr, sem rumo. Chegou um ponto em que simplesmente não sabia o sentido de nada, mas não se perguntava sobre isso. Apenas aceitou e continuou correndo. Seu coração batia mais forte a cada passo, os sapatos de bico fino começaram a machucar, mas não percebeu. Estava completamente desconectada do mundo, mais do que já era antes. O mundo do lado de fora de seu corpo parou. As coisas começaram a perder suas formas a cada respiração, até se tornarem vultos abstratos.

Estava correndo cada vez mais rápido, seus sapatos caíram e então seu corpo sentiu a frieza das calçadas, embora sua mente e coração continuassem quentes e velozes, ignorando qualquer fato exterior. Aquelas calçadas que abrigaram milhões de almas, que foram observadas até saturarem sua palidez, aquelas cabecinhas melancólicas que observavam os bloquinhos de pedra mas não vendo nada, na verdade, estavam ali. Pessoas consumidas pela imensidão do nada que inundava suas mentes, embora parecessem tão repletas de um pouco do tudo. Apenas para elas. Essas pessoas estavam lá, claro que estavam. Sempre estão. É como o ar, é como algo inexorável. Mas para ela nada disso existia, nada disso fazia sentido, era o mais puro nada.

Então parou. Como um baque, uma freiada, um soco no estômago, parou. Sua mente pareceu estar pendurada por uma fina corda, sendo balançada como um pêndulo. Sentiu-se tonta. Fora de sintonia. Suas pernas fraquejaram até não poderem sustentar nada. Então caiu. A calçada existia agora. Ela era o limite. O limite está sempre abaixo, não acima como muitos otimistas dizem. Apesar de que pode-se sempre ir mais para baixo. Haveria limites então?

Para ela sim. E era ali, onde seu corpo fraco estava estirado. No chão. Estava inconsciente. Sua cabeça estava doendo, latejando, sofrendo, aquela dor lazarenta de quem não suporta mais respirar, mas abriu os olhos, com esforço. Aqueles vultos imóveis e sem cor começaram a tomar forma novamente. Movimento. Cores. Começaram a ser reais. Então todos começaram a correr. Ignorando-a. Olhou para si e viu que havia perdido suas características. Suas formas. Foi ficando cada vez mais pálida até perder qualquer sinal de cor.


E sumiu.




[julho de 2005]

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Na cozinha

- Nunca? – Os três disseram, meio que em coro – Como assim "nunca", Almeida? – o espanto era aparente em seus semblantes já gastos.

- Bem, não entendi muito bem, mas... Acho que nunca.

Eram quatro homens de trinta e poucos anos, tomando uma cerveja em um bar qualquer. A barriga já estava se tornando saliente. Mas eram felizes, então quem ligava?

- Da primeira vez que eu levei uma mulher pra cozinha... Foi surreal. Chegamos até ao quarto de empregada, passando pela máquina de lavar da área de serviço, e que serviço fizemos, hein!

- Ah Roberto, isso não é nada! Lembra da Cláudia?

- A luxúria em pessoa, claro que sim. Com uma bunda...

- Direto no fogão. Ela diz que não esqueceu até hoje. – Bernardo estalou os dedos com cara de orgulho, recostando-se na cadeira. Mas tinha motivos para estar assim, Claudinha era uma loucura de mulher mesmo.

- E você, Afonso?

- Ah, a minha mulher, a Helena, é chef, porra. A gente se conheceu no restaurante dela. Tantos molhos... – Todos riem, menos Almeida, que continua calado. Trocou seu semblante perdido por um meio sorriso avoado.

- Que cara é essa, Almeida?

- ...eu já levei uma mulher para a cozinha...

- Quem? Como? Haha

- Rosana. A gente estava quase indo morar junto, só não fomos por falta de pantufas. Ela estava sempre lá em casa, ah Rosana....

- Aquela morena?

- É. Ela era linda, mesmo. Até que um dia resolveu fazer algo especial... – O rosto de Almeida continuava com aquele ar nostálgico. O restante escutava com atenção. -...um bolo.- A atenção dos demais ali presentes fora substituída por uma certa quebra de expectativa, mas quem poderia culpá-los, tinham “SACANAGEM” estampado em suas testas. Mas continuaram interessados.

- Mas, tipo, um bolo mesmo?

- É. Separou os ingredientes milimetricamente, que nem em programa de TV, mesmo.

- Bolo de quê?

- Nem lembro. Acho que era bolo de bolo, normal, com recheio de cenoura. Fizemos juntos, abraçados, encaixadinhos. Observamos nossa criação se expandir e dourar dentro do forno...

- E aí, e aí?

- E aí pegamos o bolo e comemos na cama.

- Só?!

- Como ‘só?’? Foi a melhor noite de amor da minha vida. Doce Rosana...

- Puxa...

- Também acho. Lembro que ela disse naquele dia que na próxima semana queria fazer um empadão. Imaginei que daquela não passava, que a gente ia morar junto mesmo. Empadão é coisa séria.

- Que safada!

- Mas nunca mais apareceu. Acho que foi fazer outros bolos. E assim espero, imagina se ela anda por aí fazendo strogonoffes para qualquer um..

- Caralho, cara. A minha mulher não faz nem feijão lá em casa. Você tem sorte.

- Garçom, mais uma rodada!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Mentira

A verdade é uma sentença. É uma condenação, uma marca. A verdade é flexível. A verdade muda. Se apaga, se mancha, some ou cresce.Verdade é o que acreditamos, o que nos é informado, o nos é dito. Verdade nada mais é do que nada. Pode se explodir em mil estrelas ou se manter uma só por séculos. A verdade vai além do que se vê, sempre. Ela se limita, se enxuga, se compacta, mas é maior do que se pensa. A verdade é o que se custa para se chegar a nós mesmos, à verdade de cada um. Ninguém é dono dela. A verdade, talvez, nunca chegue a ser verdade. Talvez seja apenas mais uma dúvida vagante, que paira no ar com um grande ponto de interrogação (que nada mais é do que uma exclamação meio torta). E então, quando a dúvida cansa de ser dúvida, ela vira verdade. Vira fato. Imutável. Porém, é incompleta, irreal e elástica, mas ninguém vê. Isso porque poucos questionam, de fato, a verdade. Talvez se perguntem, na calada de sua solitude, o porquê. Muito quietos, mas ao mesmo tempo aflitos, por dentro de suas cascas, querendo saber. Quando alguém questiona a verdade, ela muda. Muda porquê deixou de ser verdade, porquê quis entrar em consenso. A verdade é subjetiva. A verdade está dentro da sua gaveta. A sua verdade não é a verdade do mundo e a verdade do mundo não é sua. E se, mesmo depois disso, todas as verdades do mundo não chegarem a uma conclusão, ela muda de novo: Vira sentimento.
[escrito em agosto de 2005. mudei muito de lá para cá, mas algumas frases ainda fazem completo sentido. é a lerdeza da efemeridade a favor da minha preguiça de escrever coisas recentes.]

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

olha o meu abacatear.. tacadumtchá...pápa..

não gosto de abacate. nunca me caiu bem, não sei por quê. e, bem, nunca vi realmente uma flor de abacate. então você, sentado de uma forma que daqui a 10 anos fará sua coluna estar irremediavelmente torta, lendo meu novo "blog", se pergunta:

"por que caralhos então você escolheu isto como nome?"

e eu, imponente como só um abacate sem caroço olhando para a sua outra metade ja meio empapada, digo com classe: porque sim, porra.

e este é oficialmente meu primeiro suposto post. piores virão.